Quiet Ambition: transformando o mercado de trabalho

O mercado de trabalho está passando por mudanças significativas com a ascensão da geração Z e a popularização do Quiet Ambition.

Eles vêm trazendo uma abordagem única para as suas carreiras, focando em metas pessoais ao invés da busca tradicional por promoções e cargos de liderança nas empresas. E isso tem impactado a forma como as organizações gerenciam seus colaboradores. Quer saber mais? Continue lendo!

O que é e como funciona o Quiet Ambition?

Quiet Ambition é o ato de alcançar metas e objetivos de forma discreta. Isso porque, atualmente, muitos colaboradores estão rejeitando a ideia de trabalhar unicamente pelo trabalho em si.

Houve mudanças de prioridades. Assim, eles não buscam mais ascender na hierarquia de uma empresa em busca de altos cargos. Agora, o tempo livre e uma vida mais tranquila e equilibrada tornaram-se prioridades.

Como o Quiet Ambition influencia no mercado de trabalho?

A pesquisa realizada pela consultoria de Recursos Humanos Gallup nos EUA aponta que:

  • Cerca de 50% da força de trabalho adere ao modelo Quiet Ambition. Ou seja, metade dos trabalhadores prefere manter as suas posições atuais, sem buscar promoções para cargos de alto escalão.
  • Apenas 4% dos funcionários consideram a possibilidade de serem promovidos para cargos de alto escalão.
  • Para 38% dos entrevistados, assumir cargos de gestão é de interesse, enquanto 62% preferem manter sua posição atual, sem subordinados.
  • Remuneração é o principal incentivo para buscar promoções.
  • 91% citaram estresse, pressão e necessidade de trabalhar mais horas como desestimulantes a buscar promoções.

Além disso, a preferência por metas pessoais, como passar tempo com a família e amigos (67%), preservar a saúde física e mental (64%) e viajar (58%), é mais acentuada do que a busca por cargos de gestão.

Quem serão os futuros chefes?

A progressão nas hierarquias corporativas está em risco, pois os colaboradores estão optando por trocar títulos sofisticados por tempo livre. Os empregadores devem agir prontamente para lidar com a lacuna de liderança que se aproxima.

Pensando que os entrevistados apontam aumentos salariais, ambientes de trabalho flexíveis e equilíbrio entre vida pessoal e profissional como fatores atrativos para assumir cargos de liderança, propõe-se que tais elementos devem ser cruciais para a gestão de talentos.